O uso da cor como Prática Terapêutica tem origens egípcias e já era conhecido antes da era cristã. Hoje, os cientistas buscam entender como a cromoterapia funciona e, para isso, utilizam conceitos da Física para explicar por que a parte visível do espectro de raios eletromagnéticos pode influenciar a saúde. Uma das teorias se baseia no efeito das luzes sobre as diferentes frequências dos hormônios produzidos pelo cérebro humano, especialmente a melatonina e a serotonina. Para compreender esse processo, basta pensar no relógio biológico. Regulado, sincronizado e coordenado pelo ritmo circadiano, ele depende da luz ambiental para executar suas funções. O bjetivo da cromoterapia é restabelecer o equilíbrio bioenergético (força vital). “Partimos do pressuposto de que os males que afetam o homem têm sua origem nos níveis emocional e mental. Mais tarde eles se somatizam, causando as doenças como as conhecemos”...
Dependendo da queixa, utilizam-se luzes com cores específicas, capazes de agir nos campos de força conhecidos como chacras, relacionados aos principais órgãos do corpo. A regra é o manuseio de lâmpadas comuns, mas existem aparelhos com filtros coloridos próprios que facilitam a aplicação. Lanternas, água colorida, alimentos da cor que o paciente necessite, lâmpadas individuais para a cabeceira, roupas, banhos de luz etc. são outros recursos que poderão ser utilizados. A aplicação deve ser feita no local afetado, com movimentos suaves
realizados com alguns centímetros de distância da pele. Enquanto se aplica a técnica, a visualização das cores pelo doente é estimulada para potencializar seu efeito curativo. “O tratamento deve ter dez sessões, mas, já após a primeira visita, a resposta física pode se manifestar”, não há restrição para a aplicação da técnica, que pode beneficiar crianças, adultos e idosos.